E após uma nova queda, adivinhem... uma nova tentativa de procurar um meio termo pacífico que nos torne dignos de andar.
Para alentar quem anda desanimado (tal como eu), aqui deixo um poema fantástico de Almeida Garrett,
Seus olhos - que eu sei pintar
O que os meus olhos cegou -
Não tinham luz de brilhar,
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.
Divino, eterno!- e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, um só momento que a vi,
Queimar toda a alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.